Felipe Stefani

NÃO HÁ CAMINHO

não há caminho no meio do nome posso aventurar-me a perguntar as flautas da terra as flautas do céu o que nada significa disso o grande labrego explode no ar e seu nome é vento sob as oliveiras choro morro amanhã nos espinhos sabem meus pés descalços os lírios sem a tristeza dos campos entorno onde ninguém compreenderá as quedas da paisagem desse corpo dilacerado que estremece e o silêncio continuo.