Shuma Gorath

ERA ELA TRAVESTIDA

era ela travestida de Ana, novamente e eu tomei por roubo, os infames versos de Gessinger e permiti que seus lábios instigassem meus instintos mais sacanas. 
ela me despia com seu olhar de cigana, com seu toque, afiado e frio como aço arrancara minha roupa e desnudava minha alma, 
tocava sedosamente e insaciavelmente com os seus lábios quentes, o membro garboso que lhe aguardava, 
me chupava, me lambia e o gozo que por aquele canal escorria em sua boca morria de prazer. 
deitado em sua cama de espinhos, eu era mais um serviçal imundo e que alimentava o lado mais "gore" daquela alma sádica e se isso me amedrontava?
nunca, era meu ápice servir aquela majestosa sucubo. 
eu, agora um invólucro, violado, um homem violentado pela fúria e pelo apetite sexual daquela "rainha", sem uma personalidade que fosse minha, a minha identidade se perdia entre o ser e o servir e ela me colocava em meu lugar, ao estalar o chicote, não lhe importando quem eu era e sim o que eu fazia e como fazia, 
agora se me perguntarem se em tudo eu lhe atendia? bem, essas são outras confissões.