AFINAL HOJE
Afinal hoje
mais uma vez a morte
se perdeu no labirinto.
Sobre uma pedra sentada
julga-se uma criança
e chora.
Mais tarde vejo-a pela mão de Lautréamont
caminhando sempre
na infinita extensão
de um leito-mapa-múndi.
Ao fundo rosa
cresce
como cresce o turvo olhar de uma guerra.
Quando o dia começava no seu berço
adormecia a luz.